quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Diabete Mellitus

Atualmente são 177 milhões de diabéticos em todo o mundo; em 1985 eram 30 milhões e segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde, em 2030, serão pelo menos 300 milhões.
A Diabetes é um grupo de disfunções crônicas que afetam o modo com que o corpo utiliza os alimentos para fabricar a energia necessária para a vida. Caracterizada pela insuficiência relativa ou absoluta de insulina, ou deficiência no aproveitamento desta.
Há duas formas principais de Diabetes ( tipo I e tipo II) além da intolerância à glicose, diabetes gestacional e diabetes causadas por doenças pancreáticas. Independente do seu tipo de diabetes, o controle metabólico sob os cuidados de seu médico e nutricionista é essencial para sua saúde.

Tipo I
O pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina. Sem insulina, o açúcar (glicose) não pode entrar nas células para ser utilizado como fonte de energia. Os tecidos do corpo ficam sem alimento e os níveis de glicose no sangue se tornam altos. É mais frequente entre a criança e adolescente e requer insulinoterapia como tratamento.

Tipo II
O pâncreas produz insulina, mas a produção é diminuída ou não é eficaz. O Diabetes tipo II ocorre, mais frequentemente, em pessoas com mais de 35 anos e em sobrepeso ou obesas. Alguns pacientes podem necessitar de medicamentos orais ou aplicações de insulina para controlar a glicemia.

Causa: É relacionada á obesidade, hereditariedade e falta de atividade física.

Consequências: Diabetes ao longo prazo pode causar problemas: de insuficiência renal, doença cardíaca, má circulação, danos nos nervos, perda de visão.

Metabolismo da glicose:
  1. Os carboidratos da comida que ingerimos são quebrados em glicose na boca, no estômago e intestino.
  2. A glicose passa para corrente sanguínea até o fígado, onde é armazenada.
  3. O pâncreas por meio da insulina, controla a quantidade de açúcar armazenada e liberada pelo fígado para uso em todo o corpo.
  4. A insulina também controla nas células das fibras musculares, das células adiposas dos rins e de outros órgãos. Se a insulina não for suficiente, estas células não absorvem açúcar da circulação sanguínea e não recebem nutrição suficiente.
A insulina é um hormônio produzido no pâncreas e liberado na circulação sanguínea. A insulina se prende ás células nos chamados receptores de insulina. Uma vez fixada, a insulina permite que a glicose da comida que ingerimos entre nas células do fígado, nas células adiposas e musculares, e seja utilizado como fonte de energia, ou seja, a insulina que facilita a entrada da glicose nas células.

Seu metabolismo desordenado dos Hidratos de Carbono devido à deficiência de insulina. Geralmente o metabolismo das proteínas e gorduras também é afetado.

Tratamento:
Mudar os hábitos alimentares e de vida como um todo, retirando da sua dieta alimentos feitos com açúcar, mel, além de frituras, bebidas alcoólicas e fumo. Devem também associar a prática de atividade física, melhorando o condicionamento, reduzindo o peso e, desta forma, melhorando a utilização da glicose. Tomar cuidado com as frutas, ingerir em poucas quantidades. Fazer uso de adoçantes.

Para o diagnóstico da doença e do tipo dela, consulte sempre seu médico e nutricionista.

*Valores de referência para Glicose:
Em jejum: 70 a 100 mg/dl
Pós-prandial: < 140 mg/dl

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