sábado, 3 de novembro de 2007

Pancreatite

Pancreatites

Pancreatite é uma inflamação do pâncreas, que pode ser aguda ou crônica. O consumo de álcool está diretamente associado à maioria dos casos da doença.

Outras causas

- Pancreatite aguda: pode ser causada pela migração deformação de pequenos cálculos biliares que obstruem a porção terminal do colédoco, interrompendo o fluxo das secreções pancreáticas. Essa obstrução provoca processo inflamatório intenso e aumento da glândula por causa do edema, ou seja, do acúmulo de líquido em seu interior. O álcool é causa freqüente de pancreatites agudas;
- Pancreatite crônica: o álcool ingerido em grandes quantidades e por tempo prolongado determina alterações no parênquima pancreático, caracterizadas por fibrose e endurecimento, com conseqüente atrofia do pâncreas. Além disso, o principal duto pancreático (canal de Wirsung), que mede menos de meio centímetro de diâmetro, fica muito dilatado por causa do depósito de cálculos formados principalmente por cálcio em seu interior. Doente com pancreatite crônica pode ter surtos de pancreatite aguda.

Sintomas

- Pancreatite aguda: dor abdominal intensa, quase sempre de início abrupto, na região superior do abdômen, que se irradia em faixa para as costas. Parece que é a segunda dor mais forte que alguém pode sentir. Náuseas, vômitos e icterícia são outros sintomas possíveis;
- Pancreatite crônica: dor, diarréia e diabetes, porque o pâncreas vai perdendo suas funções exócrinas e endócrinas. A dor aparece nas fases de agudização da doença e tem as mesmas características daquela provocada pela pancreatite aguda.

Diagnóstico

Exame clínico e levantamento do histórico do paciente, principalmente no que se refere ao uso de álcool, são dados importantes para o diagnóstico das pancreatites. Sua confirmação, porém, depende dos resultados dos exames de sangue, de raios X e de ultra-som abdominal.

Tratamento

1. Pancreatite aguda: o tratamento é clínico, mas requer internação hospitalar, porque o doente deve ficar em jejum e receber hidratação por soro na veia. Como não existe nenhum medicamento capaz de desinflamar o pâncreas, é preciso deixá-lo em repouso até que a inflamação regrida, o que acontece em 80% dos casos. Os outros 20% evoluem para uma forma grave da doença, com lesão de órgãos, como pulmões e fígado, além do pâncreas. Esses doentes podem entrar em choque e têm de ser transferidos para a unidade de terapia intensiva. Nos casos mais graves em que ocorre infecção e necrose da glândula, o tratamento cirúrgico é indicado para a retirada do material necrótico.

2. Pancreatite crônica: inicialmente o tratamento também é clínico. Além do controle da dor, é preciso deixar o pâncreas em repouso, evitar alimentos gordurosos e adotar uma dieta à base de hidratos de carbono. Os analgésicos devem ser prescritos com cuidado. Sempre que possível, deve-se fugir do uso crônico de opióides, para afastar a possibilidade de eventual dependência da droga. Pacientes com diarréia que apresentam insuficiência exócrina devem receber, por via oral, as enzimas pancreáticas (amilase, lípase, etc.) que não produzem. Para os diabéticos, é fundamental o controle do metabolismo da glicose com dieta e, freqüentemente, com a administração de medicamentos.

Recomendações

- Não exagere na bebida. Qualquer que seja o volume ingerido, álcool é sempre uma substância tóxica, especialmente prejudicial para o pâncreas; - Se você é portador de pancreatite crônica, não beba nem uma gota de álcool para não agravar o quadro e evitar a progressão da doença; - Procure assistência médica se sentir uma dor forte na parte superior do abdômen que se espalha para as costas.

Diagnóstico e início precoce do tratamento são fundamentais para a cura ou controle das pancreatites.


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Encefalopatia

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Síndrome hepatorrenal

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Cirrose Hepática

Cirrose

Cirrose é uma doença crônica do fígado que se caracteriza por fibrose e formação de nódulos que bloqueiam a circulação sangüínea. Pode ser causada por infecções ou inflamação crônica dessa glândula. A cirrose faz com que o fígado produza tecido de cicatrização no lugar das células saudáveis que morrem. Com isso, ele deixa de desempenhar suas funções normais como produzir bile (um agente emulsificador de gorduras), auxiliar na manutenção dos níveis normais de açúcar no sangue, produzir proteínas, metabolizar o colesterol, o álcool e alguns medicamentos, entre outras. A cirrose é mais comum em homens acima dos 45 anos, mas pode acometer também as mulheres. O uso abusivo de álcool fez crescer o número de portadores da doença nos últimos anos.

Causas

O abuso do álcool é a principal causa da cirrose. Como o fígado é responsável pela metabolização dessa substância, quando exposto a doses excessivas de álcool, sofre danos em seus tecidos vitais que comprometem seu funcionamento. Também são causas de cirrose as hepatites crônicas provocadas pelos vírus B e C, pelo uso de determinados medicamentos e pela hepatite auto-imune.

Sintomas

Os principais sintomas da cirrose são: náuseas, vômitos, perda de peso, dor abdominal, constipação, fadiga, fígado aumentado, olhos e pele amarelados (icterícia), urina escura, perda de cabelo, inchaço (principalmente nas pernas), ascite (presença de líquido na cavidade abdominal), entre outros. Em casos mais avançados pode ocorrer a encefalopatia hepática (síndrome que provoca alterações cerebrais provocadas pelo mau funcionamento do fígado). No entanto, durante muito tempo a doença pode evoluir sem causar sintomas.

Tratamento

Cirrose é um processo patológico irreversível que pode ser fatal. Portanto, é importante fazer o diagnóstico precoce para iniciar o mais depressa possível o tratamento que pode adiar ou evitar que surjam complicações mais graves. A primeira coisa a fazer diante do diagnóstico de cirrose é eliminar o agente agressor, no caso de álcool e drogas, ou combater o vírus da hepatite. Para casos mais graves, o transplante de fígado pode ser a única solução para a cura definitiva da doença.

Fatores de Risco

· Uso excessivo de álcool; · Infecção pelos vírus da hepatite B ou C; · Algumas doenças genéticas (por exemplo, Doença de Wilson); · Hepatite auto-imune; · Cirrose biliar primária.

Recomendações

· Evite o uso abusivo de álcool; · Utilize preservativo nas relações sexuais e seringas descartáveis para evitar a contaminação pelos vírus das hepatites B e C; · Não descuide do tratamento para as hepatites B e C crônicas a fim de que não provoquem cirrose; · Procure vacinar-se contra hepatite B para evitar o risco de contrair essa doença.




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Hepatites

Hepatite A

Hepatite A é uma doença infecciosa aguda causada pelo vírus HVA que é transmitido por via oral-fecal, de uma pessoa para outra ou através de alimentos ou água contaminada. Entre os alimentos destacam-se os frutos do mar e alguns vegetais. A incidência da hepatite A é maior nos locais em que o saneamento básico é deficiente ou não existe. Uma vez infectada, a pessoa desenvolve imunidade contra esse vírus por toda a vida.

Sintomas

A hepatite A pode ser sintomática ou assintomática. Durante o período de incubação, que leva em média de duas a seis semanas, os sintomas não se manifestam, mas a pessoa infectada já é capaz de transmitir o vírus. Uma minoria apresenta os sintomas clássicos da infecção: febre, dores musculares, cansaço, mal-estar, inapetência, náuseas e vômitos. Depois de alguns dias, pode aparecer icterícia, as fezes ficam amarelo-esbranquiçadas e a urina escurece adquirindo tonalidade semelhante à da coca-cola. No entanto, muitas vezes, os sintomas são tão vagos que podem ser confundidos com os de uma virose qualquer. O paciente continua levando vida normal e nem percebe que teve hepatite.

Grupo de Risco

Geralmente é na infância que se entra em contato com o vírus. Por isso, as crianças constituem grupo de risco importante, assim como os adultos que interagem com elas e os profissionais de saúde.

Evolução

Em geral, o quadro de hepatite A se resolve espontaneamente em um ou dois meses. Em alguns casos pode demorar seis meses para o vírus ser eliminado totalmente do organismo. Embora não sejam freqüentes, complicações podem surgir como a recorrência da infecção e a hepatite fulminante, quadro muito raro, para a qual o único tratamento é o transplante de fígado.

Recomendações

· Não coma frutos do mar crus ou mal cozidos. Moluscos especialmente filtram grande volume de água e retêm os vírus se ela estiver contaminada. Ostras que se comem cruas e mariscos são transmissores importantes do vírus da hepatite A; · Evite o consumo de alimentos e bebidas dos quais não conheça a procedência nem saiba como foram preparados; · Procure beber só água clorada ou fervida, especialmente nas regiões em que o saneamento básico possa ser inadequado ou inexistente; · Lave as mãos cuidadosamente antes das refeições e depois de usar o banheiro. A lavagem criteriosa das mãos é suficiente para impedir o contágio de pessoa para pessoa; · Não ingira bebidas alcoólicas durante a fase aguda da doença e nos seis meses seguintes à volta das enzimas hepáticas aos níveis normais; · Verifique se os instrumentos usados para fazer as unhas foram devidamente esterilizados ou leve consigo os que vai usar no salão de beleza.

Tratamento

Não existe tratamento especifico contra a hepatite A nem embasamento terapêutico para recomendar repouso absoluto. Na vigência dos sintomas, porém, o próprio paciente se impõe repouso relativo. Pessoas que vivam no mesmo domicílio que o paciente infectado ou que estejam em más condições de saúde podem receber imunoglobulina policlonal para protegê-los contra a infecção. O consumo de álcool deve ser abolido até pelo menos três meses depois que as enzimas hepáticas voltaram ao normal.

Vacinação

Há duas vacinas contra a hepatite A. Uma deve ser aplicada em duas doses com intervalo de seis meses; a outra, em três doses administradas nesses seis meses. A vacina contra a hepatite A não faz parte do programa oficial de vacinação oferecido pelo Ministério da Saúde, mas deve ser administrada a partir do primeiro ano de vida, porque sua eficácia é menor abaixo dessa faixa etária. Pessoas que pertençam ao grupo de risco ou que residam na mesma casa que o paciente infectado também devem ser vacinadas.


Hepatite B

É uma doença infecciosa, sexualmente transmissível, que provoca inflamação no fígado. É causada pelo vírus HBV e também pode ser transmitida por via parenteral e perinatal (durante a gestação e o parto). Após a fase inflamatória o vírus pode ser eliminado naturalmente do organismo ou causar uma doença inflamatória crônica que, após alguns anos, pode levar a complicações hepáticas como cirrose e câncer de fígado.

Sintomas

Geralmente, após a infecção pelo HBV, os sintomas da hepatite B demoram de 1 a 4 meses para aparecer. Esse prazo, porém, pode ser maior ou a doença tornar-se assintomática, ou seja, o portador do vírus da hepatite pode demorar anos para ter algum sintoma ou nunca vir a tê-los. Os principais sintomas na fase aguda são febre, dor nas articulações, náuseas, mal-estar, dor de cabeça. Em 20% ou 30% dos casos pode surgir icterícia (pele amarelada) e colúria (urina escurecida), o que facilita o diagnóstico.

Evolução

Após cerca de 6 meses, a fase aguda se resolve e o paciente pode ficar imune ao vírus e nunca mais se reinfectar ou pode ainda tornar-se portador assintomático (sem sintomas) do vírus. Neste caso, o paciente sofre danos em seu fígado e pode transmitir o vírus sexualmente ou através de seu sangue. Em alguns casos a infecção pode evoluir para uma hepatite crônica que determina lesões em seu fígado como cirrose (cicatrização desorganizada do tecido hepático) e hepatocarcinoma (câncer hepático).

Tratamento

O tratamento pode ser feito com interferon, uma substância antiviral produzida por nosso organismo que pode eliminar o vírus HBV, deve ser mantido durante 16 a 24 semanas e consiste injeções subcutâneas de interferon que devem ser aplicadas na coxa ou abdômen, três vezes por semana (em alguns casos, as injeções devem ser aplicadas diariamente). É um tratamento caro que pode gerar efeitos colaterais como febre, náusea, queda de cabelo e dor no corpo semelhante à dos quadros gripais. O uso prolongado de interferon pode, ainda, provocar anemia, queda do número de plaquetas no sangue e depressão psicológica. Outras drogas como a lamivudina, inicialmente usada para o tratamento de AIDS, e o tenofovir têm atividade contra o HBV e podem ser utilizadas para combater a hepatite B.

Vacinação

A vacina contra a hepatite B faz parte do calendário oficial de vacinação preconizado pelo Ministério da Saúde e protege o indivíduo por toda a vida. A primeira das três doses é aplicada logo após o nascimento e as demais após alguns meses de intervalo. Como a vacina passou a fazer parte do calendário recentemente, muitos adultos não foram vacinados e devem procurar um Posto de Saúde para recebê-la.

Recomendações

· Utilize preservativo nas relações sexuais, já que a sexual é a principal via de transmissão da hepatite B; · Quando for à manicure, leve seu material para cortar cutícula, pois o vírus pode permanecer vivo por mais de uma semana na superfície de um instrumento; · Ao retirar, receber ou doar sangue, verifique se todo o material é descartável e se o sangue a ser recebido foi devidamente testado; · Se quiser engravidar ou já estiver grávida, faça o teste para saber se é portadora do vírus da hepatite B; · Se entrar em contato com sangue contaminado, procure assistência médica imediatamente. O anticorpo específico contra a hepatite B, gamaglobulina hiper-imune, deverá ser ministrado nestes casos; · Tome a vacina contra hepatite B.


Hepatite C

A hepatite C é causada por um vírus transmitido principalmente pelo sangue contaminado, mas a infecção também pode passar através das vias sexual e vertical (de mãe para filho). O portador do vírus da hepatite C pode desenvolver uma forma crônica da doença que leva a lesões no fígado (cirrose) e câncer hepático. No Brasil há cerca de 2 milhões de pessoas infectadas pelo vírus da hepatite C. Não há vacina contra a hepatite C.

Sintomas

A hepatite C é assintomática na maioria dos casos, ou seja, o portador não sente nada após a infecção pelo vírus. Em alguns casos, pode ocorrer uma hepatite aguda que antecede a forma crônica. Nesse caso, o paciente pode apresentar mal-estar, vômitos, náuseas, pele amarelada (icterícia), dores musculares. No entanto, a maioria dos portadores só percebe que está doente anos após a infecção, quando apresenta um caso grave de hepatite crônica com risco de cirrose e câncer no fígado.

Tratamento

O tratamento consiste na combinação de interferon (substância antiviral produzida por nosso organismo e que combate o vírus da hepatite C) injetável três vezes por semana associado a uma droga (ribaveriva) administrada por via oral por um tempo que varia entre 6 meses e 1 ano. Quando não há cirrose instalada, as chances de eliminação total do vírus do organismo variam entre 30% e 70%, dependendo do tipo de vírus, que pode pertencer a dois genótipos: 1 ou não-1. No início do tratamento os sintomas são os de uma gripe forte: dores no corpo, náuseas, febre. Outros sintomas desagradáveis, como perda de cabelo, depressão, vômitos, emagrecimento, também podem ocorrer.

Recomendações

· Não utilize drogas injetáveis; · Certifique-se de que todo o material utilizado para coleta de sangue seja descartável; · Verifique se agulhas ou qualquer outro material que entre em contato com sangue é descartável ou está devidamente esterilizado; · Leve seu próprio material quando for à manicure; · Se quiser engravidar ou estiver grávida, faça o teste para saber se é portadora do vírus da hepatite C; · Faça sexo com preservativo




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Avitaminoses


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Anemias

Tipos de anemias:
  1. Anemia
  2. Anemia aplástica
  3. Anemia falciforme
  4. Anemia ferropriva
  5. Anemia hemolítica
  6. Anemia hemolítica auto-imune
  7. Anemia megaloblástica
  8. Anemia perniciosa
  9. Anemia sideroblástica
  10. Esferocitose
  11. Talassemia
1. Anemia;

é uma anomalia caracterizada pela diminuição da concentração da hemoglobinahemácias dentro das , intraeritrocitária, e pela redução na quantidade de hemácias no sangue. Isso resulta em uma redução da capacidade do sangue em transportar o oxigênio aos tecidos. A hemoglobina, uma proteína presente nas hemácias, é responsável pelo transporte de oxigênio dos pulmões para os demais órgãos e tecidos e de dióxido de carbono destes para ser eliminado pelo pulmão.

2.Anemia Aplástica;

A Anemia Aplástica ocorre quando a medula óssea
produz em quantidade insuficiente os três diferentes tipos de células sanguíneas existentes: glóbulos vermellos, glóbulos brancos e plaquetas.O termo Anemia pode ser reservado apenas para a deficiência de glóbulos vermelhos, enquanto que a diminuição de leucócitos seria chamada de leucopenia e a diminuição de plaquetas de trombocitopenia. A diminuição das três linhagens celulares pode ser chamada de aplasia de medula.

Causa:

uma das causas pode ser de ordem auto-imune; em determinadas situações não se determina a causa.Já em outras ao se questionar o paciente averigua-se o uso anterior de algumas drogas tais como cloranfenicol ( 1 em 40.000 pacientes que usam esta medicação desenvolve anemia aplástica), carbamazepina, fenitoína, quinino, benzeno;radiação também pode estar envolvida; Pode-se ter ainda como gênese desta anemia, infecção por vírus, exemplo de 2% de pacientes com hepatite aguda viral podem cursar com aplasia de medula.

Sintomas
:

Portadores desta patologia podem ter sangramentos pela trombocitopenia,sejam micro sangramentos na forma de
hematomas na pele ou sangramentos profusos; anemia também pode acontecer e graves infecções, podendo chegar a quadro de septicemia.

Diagnóstico:
O exame laboratorial deve-se iniciar por
hemograma, incluindo contagem de reticulócitos; mielograma e biópsia de medula óssea devem vir logo em seguida sendo a hipoplasia(diminuição de células) da mesma e substituição por tecido gorduroso um achado importante para o diagnóstico. Dosagem de vitamina B12 e ácido fólico para diferenciar de anemia megaloblástica ( nesta estas duas substâncias estão diminuidas), sorologias para infecções virais. Dosagem de HLA ( dosagem de antígeno de histocompatibilidade) para avaliar possíveis doadores.

Diagnóstico Diferencial
Tratamento:
Apenas 25% dos pacientes possuem doadores compatíveis (HLA) e para estes o tratamento baseia-se no transplante de medula óssea; Então, hoje em dia, o tratamento mais utilizado é a imunossupressão do sistema imununológico, pois acredita-se que ele é o responsável por suprimir a hematopoiese (produção sanguínea), geralmente se usa um esquema combinado de três drogas imunoglobulina anti timocítica, ciclosporina e corticóide.

Tratamento de suporte

Deve-se utilizar toda vez que necessário a transfusão seja de plaquetas ou de hemáceas;tratamento precoce das infecções, pois juntamente com o sangramento é a maior causa de morbi mortalidade.

Exames laboratorias como hemograma, função renal e hepática devem ser feitos semanalmente; e sorologias a cada seis meses.

3.Anemia Falciforme;

Anemia falciforme é o nome dado a uma doença hereditária que causa a má formação das hemácias, que assumem forma semelhante a foices (de onde vem o nome da doença), com maior ou menor severidade de acordo com o caso, o que causa deficiência do transporte de gases nos indivíduos que possuem a doença. É comum na África, na Europa mediterrânea, no Oriente Médio e regiões da Índia.

4.Anemia ferropriva;

é o tipo de anemia mais comum sendo a causa mais comum de uma anemia microcítica. É causada pela deficiência de ferro. O ferro é um dos principais constituintes da hemoglobina, responsável pelo transporte de oxigênio do sangue para os tecidos.

5.Anemia hemolítica;

Anemia hemolítica é uma anemia devido à hemólise, a quebra anormal de hemácias nos vasos sanguíneos (hemólise intravascular) ou em outro lugar do corpo (extravascular). Ela possui diversas causas, podendo ser inofensiva ou até mesmo ameaçar a vida. A classificação geral da anemia hemolítica é a de sua origem se é adquirida ou idiopática. O tratamento depende da causa e natureza da quebras das hemácias.

A Anemia Hemolítica pode ser congênita ou adquirida. Congênita: - Anormalidades da membrana. - Hemoglobinopatias. - Deficiência enzimática. Adquirida: - Induzida por anticorpos (auto-imune) - Reação transfusional. - Fragmentação mecânica.

6.anemia hemolítica auto-imune;

A anemia hemolítica auto-imune é um tipo de anemia hemolítica em que o organismo produz anticorpos que atacam suas próprias hemácias, provocando a aglutinação do sangue do indivíduo portador da doença (hemólise).

7.A anemia megaloblástica;

A anemia megaloblástica é um tipo de anemia no qual a medula óssea produz hemácias (glóbulos vermelhos) e neutrófilos (glóbulos brancos) gigantes e imaturos.


8.Anemia perniciosa;

Anemia perniciosa é geralmente usada para citar um estado de anemia devido a deficiência de vitamina B12. Mais corretamente, ela se refere a uma doença autoimune que resulta na perda da função das células gástricas parietais, que secretam ácido clorídrico para acidificar o estômago e o fator intrínseco gástrico que facilita a absorção da vitamina B12. A anemia perniciosa pode resultar de fatores hereditários. Anemia perniciosa congênita é herdada como um distúrbio autossômico recessivo. É um tipo de anemia originada pela má absorção de vitamina B12 devido a falta de fator intrínseco nas secreções gástricas, geralmente causada por atrofia gástrica com destruição das células parietais que são responsáveis pela secreção de ácido clorídrico e do fator intrínseco. Comum em pós-operatório de cirurgia bariátrica, gastrite auto-imune e em pacientes com úlcera péptica extensa.

A falta de vitamina B12 causa anemia megaloblástica mas somente quando há má absorção devido a falta de fator intrínseco esta anemia é chamada de anemia perniciosa. É um dos fatores relacionados epidemiologicamente ao desenvolvimento de carcinoma gástrico.

Causas:

  • Defeito na absorção
  • Doença celíaca (espru tropical)
  • Acidúria metilmalônica
  • Homocistinúria
  • Tratamento da tuberculose com ácido para-aminosalicílico (PAS)
  • Má nutrição na infância
  • Deficiência na dieta materna durante a gestação pode causar anemia perniciosa em bebês com menos de 4 meses de idade.
Sintomas:

Os pacientes com anemia perniciosa podem apresentar:

Diagnóstico:
9.Anemia sideroblástica;

Anemia sideroblástica é uma anemia causada pela produção anormal de hemácias como parte de uma síndrome mielodisplástica.

10.Esferocitose;

Esferocitose é um tipo de anemia de transmissão hereditária que se traduz pela presença de hemácias microcíticas (pequenas) e hipercrômicas na forma esférica e sem palidez central. Pode se apresentar na condição assintomática até anemia hemolítica fuminante.

Nestas condições, as hemácias que normalmente sobrevivem até 04 meses e são seqüestradas pelo baço, passam a ter uma vida mais curta e devido às alterações estruturais, sua esfericidade, não podem mais ser destruídas no baço, permanecendo na circulação onde sofrem hemólise. O diagnóstico é feito pela microscopia do sangue.

11.Talassemia;

Talassemia (do grego θάλασσα ou thalassa que significa "mar mediterrâneo") ou anemia mediterrânea é um tipo de anemia hereditária causada pela redução ou ausência da síntese da cadeia de hemoglobina, uma proteína situada no interior do glóbulos vermelhos e que tem a função de transportar o oxigênio. A anemia talassêmica é classificada dentro das hemoglobinopatias, doenças genéticas que resultam duma alteração na estrutura das cadeias de globinas em uma molécula de hemoglobina.

A talassemia é uma doença de transmissão recessiva, pois enquanto os homozigotos recessivos estão sujeitos a crises devidas à falta de capacidade respiratória dos glóbulos vermelhos, os heterozigotos (portadores sãos) se reconhecem mutuamente pois são microcitêmicos, possuindo uma má-formação dos glóbulos vermelhos, que são menores do que o normal e têm uma membrana celular ligeiramente deformada.

A patologia deve seu nome à sua distribuição geográfica, afetando principalmente populações da Itália e da Grécia (e seus descendentes), banhadas pelo Mar Mediterrâneo.

Síndrome de má absorção

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Câncer gástrico

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Tumor de esôfago

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Esofagite

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Acalasia

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Hérnia de Hiato

A hérnia de hiato caracteriza-se por uma fraqueza do músculo diafragma. Este músculo divide o abdómen do tórax, e é por um espaço neste músculo, conhecido por hiato esofágico, que o esófago penetra na cavidade abdominal. Devido ao alargamento deste espaço, uma parte do estômago desliza em direcção ao tórax, o que se denomina hérnia de hiato.
O maior inconveniente que a hérnia de hiato traz aos pacientes é a sua relação com o
refluxo gastroesofágico. O refluxo se caracteriza pelo retorno do conteúdo do estômago (suco gástrico e alimentos) para o esófago. Como a mucosa (revestimento interno) do esófago não está preparado para receber este tipo de conteúdo, já que este é muito ácido, ocorre uma inflamação do esófago, conhecida como esofagite.
O tratamento da hérnia de hiato pode ser clínico ou cirúrgico, na dependência do tamanho da hérnia de hiato e da intensidade do refluxo gastroesofágico

Incidência

A hérnia de hiato ocorre especialmente em pessoas mais velhas, obesas e em mulheres multíparas.

Sintomas

Embora muitos casos sejam assintomáticos, os principais sintomas da hérnia de hiato são: azia, eructações (arrotos) e refluxo dos ácidos estomacais que podem alcançar a garganta e provocar tosse ou sensação de vômito. É bom ressaltar que azia crônica pode causar úlceras e esofagite, uma inflamação na parede do esôfago.

Tratamento

A cirurgia, que pode ser feita por laparoscopia, só é indicada para casos mais graves, uma vez que a hérnia de hiato costuma responder bem ao tratamento clínico. O médico pode prescrever antiácidos que ajudam a controlar os sintomas.

Recomendações:

Evitar alimentos gordurosos, muito condimentados e frituras; ·Procurar não beber álcool nem bebidas gaseificadas; Não fumar; Não usar roupas nem acessórios apertados; Evitar ingerir muito líquido durante as refeições; Fazer refeições menores, mais leves e mais próximas umas das outras; Usar travesseiros mais altos ou colocar pequenos calços na cabeceira da cama; Não comer perto da hora de dormir é medida preventiva muito importante.

Advertência

A hérnia de hiato pode provocar dor semelhante à dor da angina e ser confundida com os sintomas dos ataques cardíacos. Procure assistência médica para um diagnóstico preciso. Não vale a pena correr riscos.

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Úlcera péptica

Úlceras Pépticas
A úlcera é uma ferida que pode ocorrer em diversas partes do organismo, como na pele e no cólon (colite ulcerativa), por exemplo. Quando se fala em úlcera, porém, quase sempre as pessoas se referem às úlceras pépticas, isto é, às úlceras gástricas que surgem no estômago, às úlceras do duodeno, na junção do estômago com o intestino delgado, e mesmo às do esôfago que são mais raras. Os ácidos estomacais, especialmente o clorídrico, são muito fortes. Num estômago normal e saudável, sua ação restringe-se somente aos alimentos, mas, em determinadas situações, podem atacar o revestimento do trato digestivo e provocar o aparecimento de uma úlcera que destrói a parede estomacal e do duodeno. Estudos epidemiológicos mostraram que as úlceras podem atingir diferentes grupos étnicos, independentemente da idade, do sexo ou da ocupação profissional.

Causas

·Histórico familiar – fatores genéticos podem justificar o aparecimento de úlceras pépticas; ·Bactéria Helicobacter pylori - esse microorganismo pode atacar a parede estomacal de pessoas com predisposição para a doença. Erradicada a infecção, a úlcera tende a desaparecer; ·Aspirina e antiinflamatórios – o uso constante desses medicamentos pode provocar o aparecimento de úlceras; ·Estresse – o estresse, além de outros efeitos prejudiciais, pode estimular a secreção de ácidos que atacam o revestimento do estômago e do duodeno.

Diagnóstico

O principal exame para diagnosticar úlceras é a endoscopia, exame realizado sob sedação que permite visualizar diretamente o esôfago, o estômago e o duodeno. Raios X e análise dos ácidos gástricos são métodos úteis em certos casos pouco empregados atualmente.

Sintomas

·Sensação de dor e/ou queimação na área entre o esterno e o umbigo que se manifesta especialmente com o estômago vazio, pois a ausência de alimentos para digerir permite que os ácidos irritem a ferida; ·Dor que desperta o paciente à noite e tende a desaparecer com a ingestão de alimentos ou antiácidos; ·Dor característica da úlcera do duodeno que desaparece com a alimentação reaparecendo depois (ritmo dói-come-passa-dói); ·Vômitos com sinais de sangue; ·Fezes escurecidas ou avermelhadas que indicam a presença de sangue.

Recomendações

Anos atrás, acreditava-se que uma dieta leve, à base de leite, com pouca fibra e poucos temperos, era eficiente para o controle da úlcera. Hoje está provado que essa indicação não procede. No entanto, se você tem úlcera ou predisposição para desenvolvê-la, alguns cuidados podem ser tomados: ·Não fume. Fumantes estão mais propensos a desenvolver úlceras; ·Faça refeições menores, mais leves e mais próximas umas das outras. Isso ajuda a diminuir a dor e a queimação; ·Evite chá, café, refrigerantes e bebidas alcoólicas, substâncias que estimulam a produção de ácidos; ·Suspenda o uso de aspirina e antiinflamatórios. Converse com seu médico que irá indicar medicamentos menos lesivos à mucosa estomacal, antiácidos que podem ajudar a diminuir os sintomas ou antibióticos, no caso de infecção por Helicobacter pylori; ·Procure controlar, na medida do possível, o nível de estresse a que está exposto.

Advertência

·Não se automedique. ·Procure imediatamente assistência médica: -se notar presença de sangue no vômito ou nas fezes; -se sentir dor abdominal repentina e incessante, sinal de que a úlcera pode ter perfurado a parede estomacal ou do duodeno.


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Síndrome de Dumping

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Diarréia

Definida como aumento da liquidez das fezes. É um sintoma e não uma doença.

A quatro tipos de diarréia: Osmótica, orgânica, secretora e motora.

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Doença Celíaca

A doença Celíaca é pouco conhecida ainda, a incidência é em média, de 1 caso a cada 200 habitantes, manifestando-se principalmente na infância nos 3 primeiros anos de vida, se caracterizando pela intolerância ao glútem. Não podem ingerir alimentos que contém glútem.
O glútem é a principal proteína presente no trigo, aveia...

Causa: Ocorre em pessoas com predisposição genética.

Fontes de alimentos ricos em glútem:
Milho, trigo, cevada, aveia, centeio e no malte (sub-produto da cevada). Desta forma, os portadores da doença não podem ingerir alimentos como: pães, bolos, bolachas, macarrão, pizzas, cervejas, etc.

Sintomas:
  • Distensão abdominal (barriga inchada)
  • Diarreia
  • Dor de estômago
  • Anemia
  • Emagrecimento
  • Falta de apetite
  • Vômitos
  • Osteoporose
  • Esterilidade
  • Abortos de repetição
  • Glúteos atrofiados
  • Pernas e braços finos
Consequências:
Achatamento de microvilosidades do intestino. O glútem agride e danifica as vilosidades do intestino prejudicando a absorção dos nutrientes. A má absorção torna-se um problema sério. Isso resulta em perda de vitaminas, minerais e calorias.
Os alimentos ricos em vitaminas B são importantes, pois a doença celíaca causa má absorção destas vitaminas.

Tratamento:
Dieta isento de glútem.
As pessoas com essa doença precisam de fibras e devem comer hortaliças frescas, leguminosas, frutas com sementes tais como framboesa e amora.
Vale ressaltar que o glútem não desaparece quando os alimentos são assados ou cozidos, e por isto uma dieta deve ser seguida à risca.

OBS: Ler os rótulos dos alimentos a serem consumidos. O alimento não deve conter glútem.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Colite Ulcerativa

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Doença de Crohn

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Alimentação Saudável

Orientações:
  • Em princípio devemos consumir todos os alimentos da forma mais natural possível.

  • Quanto mais os alimentos forem beneficiados, refinados, aquecidos, cozidos em água mais perdem seus nutrientes.

  • Mude alguns hábitos alimentares como, frituras por alimentos cozidos no vapor, assados ou grelhados. Use azeite de oliva extra - virgem para temperar sua comida, sua salada. Use pouco sal refinado nos alimentos, prefira temperos como ervas.

  • Pouco doce, modere o uso do açúcar refinado. Se preferir pode utilizar o açúcar mascavo.

  • Não pense em dietas, e sim em saúde. Nenhum alimento lhe é proibido, apenas diminua o consumo de alimentos não saudáveis como os: alimentos industrializados; alimentos embutidos (salsicha, presunto, mortadela, salame, entre outros).

  • As frutas e legumes fornecem nutrientes vitais para o bom funcionamento do organismo e tem alto teor de fibras, que melhoram o funcionamento do intestino.

  • Beba bastante líquido durante o dia todo, mas não junto com as refeições, pois o líquido dilui os ácidos que fazem a nossa digestão, dificultando a mesma.

  • Não tire totalmente as gorduras de sua alimentação pensando que emagrecerá, pois nosso cérebro é constituído de 70% de gordura e precisa desta para um funcionamento adequado, lógico que ele apenas se utiliza de gorduras saudáveis, como as nozes, abacate, azeite de oliva extra virgem ou seja, gorduras vegetais.

  • Tente fazer combinações entre os alimentos, ou seja, pela manhã coma frutas, cereais, iogurtes, no almoço e no jantar, coma carboidratos (arroz, batatas, macarrão, farinhas integrais), com legumes e verduras, com carnes magras (alternando carne branca (frango e peixe) com a carne vermelha); realize mini refeições no intervalo das grandes refeições (desjejum, almoço e jantar)

  • Evite os refrigerantes, que tem até 37% de açúcar e, não consuma os refrigerantes diets.

  • Faça algum tipo de atividade física, pelo menos 3 dias da semana, durante 30 hora.

  • Cálcio está presente nos peixes, sardinha, salmão, pescadas e derivados do leite, coma queijo minas sem sal, iogurte natural desnatado.

  • Lembre-se de não ver a comida como proibida, para evitar com pulsões, apenas espere a fome - física para comer, e coma devagar.

EM CONSTRUÇÃO

Síndrome do Intestino Irritável (SII)

A Síndrome do Intestino Irritável (SII), também chamada síndrome do cólon irritável, é uma manifestação intestinal benigna, sem lesão na estrutura desses órgãos (inflamação, úlceras). Caracteriza-se por dores e mal-estar no abdome, de forma intermitente, podendo persistir por vários anos.

Sintomas: A dor abdominal pode ser localizada ou difusa e acompanhada de constipação (dificuldade para evacuar), sensação de evacuação insatisfatória, fezes de pequeno volume, prisão de ventre ou diarréia, sensação de gases ou dificuldade em eliminá-los. Não é raro haver uma alternância entre a diarréia e a constipação.
Causa: São várias e seu mecanismo, complexo. É uma doença funcional, na qual estão inter-relacionados componentes psíquicos (estresse, depressão, ansiedade), hábitos alimentares inadequados ( dietas sem fibras, excesso de álcool ou de gorduras) e uso de medicamentos impróprios, entre outras causas. Esses fatores devem interferir na motilidade e na sensibilidade dos intestinos, provocando assim o desconforto e a dor abdominal.

É preciso lembrar que várias doenças graves podem apresentar os mesmos sintomas da SII, tais como doença inflamatórias intestinais (colite ulcerativa e doença de Crohn), doenças diverticular ou mesmo câncer de intestino. O diagnóstico é confirmado após minucioso exame clínico e testes complementares apropriados.
Tratamento: Serão considerados todos os aspectos do paciente, tais como hábitos de vida, hábitos alimentares, orientação dietética, orientação psicológica, análise crítica de medicamentos em uso e automedicação.
Consulte seu médico e vá a uma nutricionista.

Gastrite

A gastrite é caracterizada pela alteração da mucosa gástrica, decorrentes de diversos fatores.
Pacientes com problemas digestivos referem que suas queixas, como queimação na boca do estômago, azia e/ou má digestão, muitas vezes estão relacionadas com a alimentação.
A gastrite pode ser adquirida de várias formas e as mais comuns são por infecção bacteriana (Helicobacter pylori), alimentação inadequada, pelo uso de aspirinas e antiinflamatórios não-esteróides e pelo consumo de álcool.

Quais são os sintomas mais comuns?
Dores ou desconforto na região superior do abdome.
Sensação de empachamento, ou seja, qualquer coisa que coma fará você perder o apetite e se sentir cheio.
Náuseas e vômitos, geralmente acompanhando o desconforto.
Se a gastrite levar à formação de úlceras gástricas hemorrágicas, pode haver eliminação de sangue digerido, nas fezes (que ficam escuras) ou nos vômitos.

Recomendações:

  1. Nunca tome nenhum medicamento sem orientação do seu médico. Os remédios que existem hoje em dia são muito potentes contra os sintomas e podem "mascará-los", retardando o diagnóstico de doenças mais graves, como o próprio câncer. Cuidado com remédios para dor, os anti gripais e outros à base de ácido acetilsalicílico (Aspirina ou AAS), além dos anti inflamatórios, principalmente aqueles conhecidos como não-específicos. Eles são uma das principais causas de problemas digestivos.
  2. Bom senso. A principal regra é evitar aquilo que você sabe que lhe faz mal e dar preferência aos alimentos que não costumam produzir sintomas. Você não precisa passar fome para fazer uma dieta. Nem deve comer até estufar. O segredo é comer certo.
  3. Faça suas refeições nos horários corretos, em ambiente calmo, mastigando bem os alimentos.
  4. Não fique muito tempo em jejum. Se você sabe que vai ficar mais de quatro horas sem comer, uma fruta sempre vai bem.
  5. Deitar depois das refeições é a pior coisa que você pode fazer. Você deve aguardar um intervalo de no mínimo 90 minutos entre a última refeição e o sono.
  6. Frutas, verduras e legumes, preparados da maneira que você mais gostar, sempre fazem bem. Dê preferência a esses alimentos em vez daqueles gordurosos ou muito condimentados.
  7. O leite alivia a queimação de alguns pacientes, mas, por conter muito cálcio e proteínas que estimulam a secreção ácida do estômago. Evite ingerir leite antes de dormir.
  8. Cigarro, nem pensar. O fumo está relacionado a problemas que podem acontecer com seu estômago, como por exemplo, retardar a cicatrização da úlcera, além de provocar azia.
  9. Bebidas alcoólicas devem ser tomadas com moderação e nunca em jejum. Dê uma "forrada" no estômago antes de qualquer bebida. Refrigerantes e gasosos também devem ser tomados com moderação , pois o gás distende a parede do estômago, provocando aquela sensação de estufamento e estimulando também a secreção ácida.
  10. Consulte seu médico e vá a uma nutricionista.

Alimentos proibidos:

- Alimentos gordurosos e frituras em geral- Frutas ácidas (laranja, abacaxi, limão, morango, damasco, pêssego, cereja, kiwi)- Temperos (vinagre, pimenta, molho inglês, massa de tomate, molhos industrializados, katchup, mostarda, caldos concentrados, molho tártaro), picles- Doces concentrados (goiabada, marmelada, doce de leite, cocada, pé-de-moleque, geleia, compotas)- Frutas secas e cristalizadas- Frutas oleaginosas (nozes, avelã, coco, amêndoa, castanha de caju e do pará, amendoim, pistache)- Feijão e outras leguminosas- Pepino, tomate, couve, couve-flor, brócolis
repolho, pimentão, nabo, rabanete- Café, chá preto, mate, chocolate e coca-cola- Lingüiça, salsicha , patês, mortadela, presunto, bacon, carne de porco, carnes gordas, alimentos enlatados e em conserva- Bebidas alcoólicas e gasosas

Alimentos permitidos:

- Leite, queijo fresco, ricota- Chá de camomila, erva-doce, erva-cidreira, melissa, espinheira santa- Sopas magras- Carnes magras desfiadas, picadas, moídas, ensopadas, cozidas, assadas, grelhadas- Ovos cozidos- Verduras e legumes bem cozidos- Frutas (exceto as mencionadas acima)- Pães brancos, bolachas maria, maizena e água e sal- Arroz, macarrão simples- Batata, mandioca, mandioquinha cozidos
Comer em pequenas quantidades e várias vezes ao dia, evitando ficar sem alimentação por mais de 3 horas, alimentar-se com calma, mastigando bem os alimentos, o que facilita o esvaziamento gástrico e a digestão.
Evitar os famosos “fast-foods”. Evitar a ingestão de alimentos muito gordurosos, frituras, doces concentrados, comidas muito condimentadas.
Evitar alimentos ácidos (tomate, frutas cítricas, vinagre, etc)


Constipação Intestinal

Também conhecida como prisão de ventre, é caracterizado por uma diminuição da frequência das evacuações, associada à dificuldade ao evacuar, pois as fezes estão ressecadas e endurecidas, difíceis de serem eliminadas. A constipação intestinal geralmente ocorre pelo reduzido conteúdo de fezes e permanência prolongada do conteúdo fecal no intestino.

  • Sintomas: dor provocada pelo esforço excessivo ao evacuar, às vezes, acompanhada de sangramento e sensação de evacuação "insatisfatória ou incompleta". E a principal queixa do paciente constipado é o número reduzido de evacuações. É comum pacientes constipados ficarem uma semana sem evacuar. Eventualmente, pode ocorrer a formação de fecaloma (massa de fezes grande, dura e imóvel, que o paciente não consegue eliminar sozinho).
  • Consequências: Se a constipação intestinal não for tratada adequadamente, a longo prazo, pode evoluir e gerar novas e graves complicações para o organismo, como: DIVERTICULITE: saculações do revestimento interno do intestino para fora de suas paredes. HEMORRÓIDAS: dilatações tortuosas dos vasos sanguíneos da região anal. Além de causarem dor e prurido (coceira), provocadas por fezes ressecadas e esforço exagerado ao evacuar, podem sangrar. FISSURAS ANAIS: pequenos "cortes" na região anal, provocados por fezes ressecadas e esforço ao evacuar, gerando dor, sangramento e ardência ao evacuar. CÂNCER DO INTESTINO: a constipação intestinal também está relacionada com o aumento da possibilidade de desenvolver câncer do intestino, devido à lentidão do trânsito intestinal e ao consequente aumento na formação e no contato de substâncias cancerígenas encontradas nas fezes com a parede do intestino grosso, além da alteração da flora intestinal.
  • Causa: As duas causas principais do aparecimento e agravamento da constipação intestinal são a baixa ingestão de alimentos ricos em fibras e a baixa ingestão de líquidos. Além delas, podemos considerar a idade avançada, gravidez, obesidade, falta de exercícios e abuso de laxantes. Portanto, ingerir bastante líquidos e alimentos ricos em fibras é fundamental para prevenir e tratar a constipação intestinal.
  • Quantidade diária recomendável de fibras:
    A ingestão de fibra alimentar recomendada para adulto é de 25 a 30g por dia.
  • Fontes: Os principais alimentos que contêm fibras são: vegetais (legumes, verduras de folha, raízes), frutas (frescas ou secas), leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, grão-de-bico, fava, soja), cereais integrais (pão, arroz, massa, aveia), oleaginosas (noz, avelã, amêndoa) e sementes (gergelim, frutas).
  • Alimentos isentos de fibras: Geralmente as proteínas animais (carne, leite, ovos, peixes, queijos), as gorduras (manteiga, óleos em geral, creme de leite), vários tipos de doces e massas com cereais refinados.
  • As fibras podem ser solúveis ou insolúveis, ambos os tipos estão presentes em quase todos os alimentos que contém fibras, em maior ou menor quantidade.
  • Além da constipação intestinal, as fibras podem contribuir de outras formas para a saúde: Diversos estudos têm demonstrado que além de beneficiarem o tratamento da constipação intestinal, as fibras constituem também tratamento auxiliar em outras doenças, como o Diabetes tipo 2, Hipercolesteromia (excesso de colesterol no sangue) e em dietas de emagrecimento. No tratamento do Diabetes tipo 2 e Hipercolesteromia, as fibras auxiliam diminuindo a absorção intestinal dos açúcares e das gorduras. Com relação às dietas de emagrecimento, as fibras também têm uma função importante, pois quando ingeridas em grandes quantidades nas refeições, podem provocar a sensação de saciedade e diminuir o apetite. CONVERSE COM SEU NUTRICIONISTA PARA SABER MAIS SOBRE A IMPORTÂNCIA DAS FIBRAS PARA AUXILIAR SEU TRATAMENTO.

Tempo de conservação dos alimentos

  • Bacon 2 meses
  • Carne bovina fresca 12meses
  • Carne porco 6 meses
  • Carne bovina processada comercialmente 2 meses
  • Carne moída 3 meses
  • Codorna 6 meses
  • Frango 9 meses
  • Hamburger 3 meses
  • Linguiça e salsicha 2 meses
  • Leite 4 meses
  • Manteiga 4 meses
  • Muidos 3 meses
  • Pato 4 meses
  • Peru 8 meses
  • Peixe magro 6 meses
  • Peixe gordo 3 meses
  • Queijo 8 meses
  • Sorvete 2 meses
  • Tender e presunto 4 meses
  • Vitela 4 meses

Alimentos ricos em Licopeno

Licopeno é um pigmento vermelho presente em frutas vermelhas, e que possui uma atividade protetora das glândulas prostática e mamárias e da mucosa intestinal, ajudando a prevenir o câncer.

Fontes: melancia, goiaba, pitanga, tomate.

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Alimentos antioxidantes


Os alimentos anti-oxidantes, retardam o envelhecimento, são os alimentos ricos em selenio.

Fontes: Castanha-do-para,

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