sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Constipação Intestinal

Também conhecida como prisão de ventre, é caracterizado por uma diminuição da frequência das evacuações, associada à dificuldade ao evacuar, pois as fezes estão ressecadas e endurecidas, difíceis de serem eliminadas. A constipação intestinal geralmente ocorre pelo reduzido conteúdo de fezes e permanência prolongada do conteúdo fecal no intestino.

  • Sintomas: dor provocada pelo esforço excessivo ao evacuar, às vezes, acompanhada de sangramento e sensação de evacuação "insatisfatória ou incompleta". E a principal queixa do paciente constipado é o número reduzido de evacuações. É comum pacientes constipados ficarem uma semana sem evacuar. Eventualmente, pode ocorrer a formação de fecaloma (massa de fezes grande, dura e imóvel, que o paciente não consegue eliminar sozinho).
  • Consequências: Se a constipação intestinal não for tratada adequadamente, a longo prazo, pode evoluir e gerar novas e graves complicações para o organismo, como: DIVERTICULITE: saculações do revestimento interno do intestino para fora de suas paredes. HEMORRÓIDAS: dilatações tortuosas dos vasos sanguíneos da região anal. Além de causarem dor e prurido (coceira), provocadas por fezes ressecadas e esforço exagerado ao evacuar, podem sangrar. FISSURAS ANAIS: pequenos "cortes" na região anal, provocados por fezes ressecadas e esforço ao evacuar, gerando dor, sangramento e ardência ao evacuar. CÂNCER DO INTESTINO: a constipação intestinal também está relacionada com o aumento da possibilidade de desenvolver câncer do intestino, devido à lentidão do trânsito intestinal e ao consequente aumento na formação e no contato de substâncias cancerígenas encontradas nas fezes com a parede do intestino grosso, além da alteração da flora intestinal.
  • Causa: As duas causas principais do aparecimento e agravamento da constipação intestinal são a baixa ingestão de alimentos ricos em fibras e a baixa ingestão de líquidos. Além delas, podemos considerar a idade avançada, gravidez, obesidade, falta de exercícios e abuso de laxantes. Portanto, ingerir bastante líquidos e alimentos ricos em fibras é fundamental para prevenir e tratar a constipação intestinal.
  • Quantidade diária recomendável de fibras:
    A ingestão de fibra alimentar recomendada para adulto é de 25 a 30g por dia.
  • Fontes: Os principais alimentos que contêm fibras são: vegetais (legumes, verduras de folha, raízes), frutas (frescas ou secas), leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, grão-de-bico, fava, soja), cereais integrais (pão, arroz, massa, aveia), oleaginosas (noz, avelã, amêndoa) e sementes (gergelim, frutas).
  • Alimentos isentos de fibras: Geralmente as proteínas animais (carne, leite, ovos, peixes, queijos), as gorduras (manteiga, óleos em geral, creme de leite), vários tipos de doces e massas com cereais refinados.
  • As fibras podem ser solúveis ou insolúveis, ambos os tipos estão presentes em quase todos os alimentos que contém fibras, em maior ou menor quantidade.
  • Além da constipação intestinal, as fibras podem contribuir de outras formas para a saúde: Diversos estudos têm demonstrado que além de beneficiarem o tratamento da constipação intestinal, as fibras constituem também tratamento auxiliar em outras doenças, como o Diabetes tipo 2, Hipercolesteromia (excesso de colesterol no sangue) e em dietas de emagrecimento. No tratamento do Diabetes tipo 2 e Hipercolesteromia, as fibras auxiliam diminuindo a absorção intestinal dos açúcares e das gorduras. Com relação às dietas de emagrecimento, as fibras também têm uma função importante, pois quando ingeridas em grandes quantidades nas refeições, podem provocar a sensação de saciedade e diminuir o apetite. CONVERSE COM SEU NUTRICIONISTA PARA SABER MAIS SOBRE A IMPORTÂNCIA DAS FIBRAS PARA AUXILIAR SEU TRATAMENTO.

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