sábado, 3 de novembro de 2007

Anemias

Tipos de anemias:
  1. Anemia
  2. Anemia aplástica
  3. Anemia falciforme
  4. Anemia ferropriva
  5. Anemia hemolítica
  6. Anemia hemolítica auto-imune
  7. Anemia megaloblástica
  8. Anemia perniciosa
  9. Anemia sideroblástica
  10. Esferocitose
  11. Talassemia
1. Anemia;

é uma anomalia caracterizada pela diminuição da concentração da hemoglobinahemácias dentro das , intraeritrocitária, e pela redução na quantidade de hemácias no sangue. Isso resulta em uma redução da capacidade do sangue em transportar o oxigênio aos tecidos. A hemoglobina, uma proteína presente nas hemácias, é responsável pelo transporte de oxigênio dos pulmões para os demais órgãos e tecidos e de dióxido de carbono destes para ser eliminado pelo pulmão.

2.Anemia Aplástica;

A Anemia Aplástica ocorre quando a medula óssea
produz em quantidade insuficiente os três diferentes tipos de células sanguíneas existentes: glóbulos vermellos, glóbulos brancos e plaquetas.O termo Anemia pode ser reservado apenas para a deficiência de glóbulos vermelhos, enquanto que a diminuição de leucócitos seria chamada de leucopenia e a diminuição de plaquetas de trombocitopenia. A diminuição das três linhagens celulares pode ser chamada de aplasia de medula.

Causa:

uma das causas pode ser de ordem auto-imune; em determinadas situações não se determina a causa.Já em outras ao se questionar o paciente averigua-se o uso anterior de algumas drogas tais como cloranfenicol ( 1 em 40.000 pacientes que usam esta medicação desenvolve anemia aplástica), carbamazepina, fenitoína, quinino, benzeno;radiação também pode estar envolvida; Pode-se ter ainda como gênese desta anemia, infecção por vírus, exemplo de 2% de pacientes com hepatite aguda viral podem cursar com aplasia de medula.

Sintomas
:

Portadores desta patologia podem ter sangramentos pela trombocitopenia,sejam micro sangramentos na forma de
hematomas na pele ou sangramentos profusos; anemia também pode acontecer e graves infecções, podendo chegar a quadro de septicemia.

Diagnóstico:
O exame laboratorial deve-se iniciar por
hemograma, incluindo contagem de reticulócitos; mielograma e biópsia de medula óssea devem vir logo em seguida sendo a hipoplasia(diminuição de células) da mesma e substituição por tecido gorduroso um achado importante para o diagnóstico. Dosagem de vitamina B12 e ácido fólico para diferenciar de anemia megaloblástica ( nesta estas duas substâncias estão diminuidas), sorologias para infecções virais. Dosagem de HLA ( dosagem de antígeno de histocompatibilidade) para avaliar possíveis doadores.

Diagnóstico Diferencial
Tratamento:
Apenas 25% dos pacientes possuem doadores compatíveis (HLA) e para estes o tratamento baseia-se no transplante de medula óssea; Então, hoje em dia, o tratamento mais utilizado é a imunossupressão do sistema imununológico, pois acredita-se que ele é o responsável por suprimir a hematopoiese (produção sanguínea), geralmente se usa um esquema combinado de três drogas imunoglobulina anti timocítica, ciclosporina e corticóide.

Tratamento de suporte

Deve-se utilizar toda vez que necessário a transfusão seja de plaquetas ou de hemáceas;tratamento precoce das infecções, pois juntamente com o sangramento é a maior causa de morbi mortalidade.

Exames laboratorias como hemograma, função renal e hepática devem ser feitos semanalmente; e sorologias a cada seis meses.

3.Anemia Falciforme;

Anemia falciforme é o nome dado a uma doença hereditária que causa a má formação das hemácias, que assumem forma semelhante a foices (de onde vem o nome da doença), com maior ou menor severidade de acordo com o caso, o que causa deficiência do transporte de gases nos indivíduos que possuem a doença. É comum na África, na Europa mediterrânea, no Oriente Médio e regiões da Índia.

4.Anemia ferropriva;

é o tipo de anemia mais comum sendo a causa mais comum de uma anemia microcítica. É causada pela deficiência de ferro. O ferro é um dos principais constituintes da hemoglobina, responsável pelo transporte de oxigênio do sangue para os tecidos.

5.Anemia hemolítica;

Anemia hemolítica é uma anemia devido à hemólise, a quebra anormal de hemácias nos vasos sanguíneos (hemólise intravascular) ou em outro lugar do corpo (extravascular). Ela possui diversas causas, podendo ser inofensiva ou até mesmo ameaçar a vida. A classificação geral da anemia hemolítica é a de sua origem se é adquirida ou idiopática. O tratamento depende da causa e natureza da quebras das hemácias.

A Anemia Hemolítica pode ser congênita ou adquirida. Congênita: - Anormalidades da membrana. - Hemoglobinopatias. - Deficiência enzimática. Adquirida: - Induzida por anticorpos (auto-imune) - Reação transfusional. - Fragmentação mecânica.

6.anemia hemolítica auto-imune;

A anemia hemolítica auto-imune é um tipo de anemia hemolítica em que o organismo produz anticorpos que atacam suas próprias hemácias, provocando a aglutinação do sangue do indivíduo portador da doença (hemólise).

7.A anemia megaloblástica;

A anemia megaloblástica é um tipo de anemia no qual a medula óssea produz hemácias (glóbulos vermelhos) e neutrófilos (glóbulos brancos) gigantes e imaturos.


8.Anemia perniciosa;

Anemia perniciosa é geralmente usada para citar um estado de anemia devido a deficiência de vitamina B12. Mais corretamente, ela se refere a uma doença autoimune que resulta na perda da função das células gástricas parietais, que secretam ácido clorídrico para acidificar o estômago e o fator intrínseco gástrico que facilita a absorção da vitamina B12. A anemia perniciosa pode resultar de fatores hereditários. Anemia perniciosa congênita é herdada como um distúrbio autossômico recessivo. É um tipo de anemia originada pela má absorção de vitamina B12 devido a falta de fator intrínseco nas secreções gástricas, geralmente causada por atrofia gástrica com destruição das células parietais que são responsáveis pela secreção de ácido clorídrico e do fator intrínseco. Comum em pós-operatório de cirurgia bariátrica, gastrite auto-imune e em pacientes com úlcera péptica extensa.

A falta de vitamina B12 causa anemia megaloblástica mas somente quando há má absorção devido a falta de fator intrínseco esta anemia é chamada de anemia perniciosa. É um dos fatores relacionados epidemiologicamente ao desenvolvimento de carcinoma gástrico.

Causas:

  • Defeito na absorção
  • Doença celíaca (espru tropical)
  • Acidúria metilmalônica
  • Homocistinúria
  • Tratamento da tuberculose com ácido para-aminosalicílico (PAS)
  • Má nutrição na infância
  • Deficiência na dieta materna durante a gestação pode causar anemia perniciosa em bebês com menos de 4 meses de idade.
Sintomas:

Os pacientes com anemia perniciosa podem apresentar:

Diagnóstico:
9.Anemia sideroblástica;

Anemia sideroblástica é uma anemia causada pela produção anormal de hemácias como parte de uma síndrome mielodisplástica.

10.Esferocitose;

Esferocitose é um tipo de anemia de transmissão hereditária que se traduz pela presença de hemácias microcíticas (pequenas) e hipercrômicas na forma esférica e sem palidez central. Pode se apresentar na condição assintomática até anemia hemolítica fuminante.

Nestas condições, as hemácias que normalmente sobrevivem até 04 meses e são seqüestradas pelo baço, passam a ter uma vida mais curta e devido às alterações estruturais, sua esfericidade, não podem mais ser destruídas no baço, permanecendo na circulação onde sofrem hemólise. O diagnóstico é feito pela microscopia do sangue.

11.Talassemia;

Talassemia (do grego θάλασσα ou thalassa que significa "mar mediterrâneo") ou anemia mediterrânea é um tipo de anemia hereditária causada pela redução ou ausência da síntese da cadeia de hemoglobina, uma proteína situada no interior do glóbulos vermelhos e que tem a função de transportar o oxigênio. A anemia talassêmica é classificada dentro das hemoglobinopatias, doenças genéticas que resultam duma alteração na estrutura das cadeias de globinas em uma molécula de hemoglobina.

A talassemia é uma doença de transmissão recessiva, pois enquanto os homozigotos recessivos estão sujeitos a crises devidas à falta de capacidade respiratória dos glóbulos vermelhos, os heterozigotos (portadores sãos) se reconhecem mutuamente pois são microcitêmicos, possuindo uma má-formação dos glóbulos vermelhos, que são menores do que o normal e têm uma membrana celular ligeiramente deformada.

A patologia deve seu nome à sua distribuição geográfica, afetando principalmente populações da Itália e da Grécia (e seus descendentes), banhadas pelo Mar Mediterrâneo.

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